Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Na primeira semana do ano a Polícia de Segurança Pública teve conhecimento, através de denúncia, da existência de dois burlões que se fazem passar por doutores/médicos ou funcionários da Segurança Social, apresentando-se às vitimas como pessoas que pretendem ajudar a ter descontos na área da saúde, para assim conquistarem a sua confiança, ou a informar que podem trocar notas antigas por novas, inventando que algumas saíram de circulação e eles fazem este serviço apenas para ajudar. Quando têm o dinheiro na mão arranjam forma da vítima deixá-los ir embora com a promessa falsa de que devolverão o dinheiro depois de retificada a situação.
Estes são casos concretos e reais, em que algumas vítimas perderam todas as economias que foram juntando ao longo de uma vida.
Sobre estas situações de burla a Policia de Segurança Pública informa que não existem notas a sair de circulação, tendo apenas sido criadas novas notas com maiores marcas de segurança, com a mesma validade e valor que as anteriores. Um exemplo recente aconteceu com a nota de 20 euros, existindo atualmente duas versões em vigor.
As burlas ou os “contos do vigário” podem acontecer na rua ou no seu local de trabalho, embora exista conhecimento de mais casos em que os burlões se deslocam às residências das pessoas. Normalmente apresentam-se bem vestidos, até de fato e gravata, no entanto podem também envergar fardas ou uniformes semelhantes aos de empresas para se fazerem passar por funcionários credíveis.
Os burlões encontram facilmente forma de iniciar conversa com as vítimas, encarando papéis de verdadeiros atores, tendo como grande trunfo um estudo prévio que fazem para conhecerem situações da vida da vítima ou pequenos detalhes que possam dar credibilidade à sua abordagem, como conhecer nomes de familiares, vizinhos ou pessoas chegadas, para depois com boas falas, simpatia e muita astúcia, facilmente enganarem as suas vítimas.
Além dos exemplos já referidos, reforça-se que os burlões normalmente se intitulam como funcionários de uma empresa ou como amigo da família (vizinho, sobrinho, familiar que reside no estrangeiro), pedindo dinheiro para ir levantar uma encomenda para a vítima, oferecendo propostas aliciantes, aumentos das reformas, ajudas de vária ordem, expondo a existência de novos serviços, a atribuição de prémios, peditórios, trocar notas – e à mais pequena oportunidade e distração da vítima subtraem ouro ou dinheiro que esteja à vista;
PESSOAS OU FUNCIONÁRIOS CREDÍVEIS NÃO FAZEM COBRANÇAS
À PORTA